Pé de cachimbo,
Cachimbo de barro,
Que Bateu no jarro
E fez-se vida...
Nascia na madrugada uma alma conjugada que fez-se duas,
Que de duas, duas e não uma, fizeram-se distintas
Cada uma sendo uma
Que até hoje se colidem e se abraçam
Nas pelejas da vida
Há os que afirmam serem almas espelhadas:
"o que um faz, o outro o faz também,
mas diferente, invertido no espelho da vida".
Não sei,
O destino não está escrito,
revelado nas estrelas,
prefiro acreditar...
que está emancipado fractado...
Como as teias que as aranhas tecem no jardim
E assim seguimos,
cada alma sendo uma
mas conjugadas até o fim.